
Carta do Consultor – Março de 2025
Cenário Externo O cenário econômico global em março de 2025 foi amplamente dominado pelas incertezas relacionadas à política
Consultoria de Investimentos
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Cenário Externo O cenário econômico global em março de 2025 foi amplamente dominado pelas incertezas relacionadas à política
O segundo mandato de Donald Trump tem sido menos turbulento do que o esperado, especialmente no que diz respeito às tarifas comerciais. Essa postura mais moderada beneficia os mercados emergentes ao reduzir as expectativas inflacionárias nos Estados Unidos, diminuindo, consequentemente, a necessidade de novas altas de juros por lá. Esse alívio foi reforçado pelo índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI), que registrou a menor inflação mensal desde julho de 2024.
O segundo mandato de Donald Trump tem sido menos turbulento do que o esperado, especialmente no que diz respeito às tarifas comerciais. Essa postura mais moderada beneficia os mercados emergentes ao reduzir as expectativas inflacionárias nos Estados Unidos, diminuindo, consequentemente, a necessidade de novas altas de juros por lá. Esse alívio foi reforçado pelo índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI), que registrou a menor inflação mensal desde julho de 2024.
Em 2024, os Estados Unidos mantiveram uma posição de destaque, impulsionados por cortes nos juros e uma economia sólida. A perspectiva de crescimento de 3% foi sustentada pela política monetária mais branda, com a taxa de juros em 4,3%. A expectativa de uma nova fase econômica com Donald Trump reforça o “excepcionalismo americano”, prometendo desregulamentação e cortes de impostos que devem manter o dólar forte e atrair investimentos globais.
No cenário internacional, os holofotes estão voltados para as mudanças na política econômica dos Estados Unidos.No Brasil, o governo finalmente apresentou um pacote de medidas para controlar o crescimento das despesas obrigatórias, como salários e benefícios sociais.
Nos EUA, o crescimento econômico segue sólido, mas as eleições aumentam as incertezas e elevam os juros de longo prazo. No Brasil, a economia aquecida e a pressão inflacionária levam o Banco Central a considerar ajustes mais agressivos na Selic. A desvalorização do real e os riscos fiscais impactam os retornos dos ativos de renda fixa e variável. Na Europa, a recessão ameaça acelerar cortes de juros, enquanto a China amplia estímulos para impulsionar seu crescimento.